28 de fevereiro de 2010

Os Contos


Ah como é delicioso o sabor dos contos, me faz lembrar o gostinho da infância. Mas ao olhar o presente vejo a amargura de ter crescido... isso é tão ruim, porém fiquem tranqüilos, não sofro a síndrome do Peter Pan.
Pelo menos eu tenho a certeza de que tive uma infância, e quando falo de infância, falo da verdadeira, pois tinha que caçar na floresta, me tornava princesa e era só pensar em outro conto lá estava eu em um mundo diferente vestida de anjo. Nunca quis crescer, e hoje vejo crianças não querendo ser crianças.
Tenho a sensação que isso é culpa dos adultos, que talvez agem assim por inveja, por pura inveja. Os vejo vestindo suas crianças como adultos e os regulando o tempo todo, aliais hoje em dia o tempo de muitas crianças é extremamente controlado. Enfim não estou aqui para julgar e nem quero!
Voltando ao conto de fada me lembrei hoje de um livro na qual confesso quando criança não tinha tanto encanto (sem dúvida o preferido era Cinderela), mas sinto que foi e ainda é importante pra mim, principalmente o trecho abaixo:
"Puxa! Puxa! Como tudo está tão estranho hoje! E ontem as coisas estavam tão normais! O que será que mudou à noite? Deixe-me ver: eu era a mesma quando acordei de manhã? Tenho a impressão de ter me sentido um pouco diferente. Mas se eu não sou a mesma, a próxima questão é "Quem sou eu?" Ah! esta é a grande confusão!"     Alice no país das maravilhas.