28 de abril de 2010

Lindo texto!


Ser Psicólogo
Walmir  Monteiro


Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
Não apenas isso, é também uma notável dádiva.
Recebemos o dom de usar a palavra, o olhar,
as nossas expressões, e até mesmo o silêncio.
O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos
para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.

Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.
Mas não apenas  isso, é também um grande privilégio.
Pois não há maior que o de tocar no que há de mais
precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo,
seu medo, suas alegrias, prazeres e inquietações.

Somos psicólogos e trememos diante da constatação
de que temos instrumentos capazes de
favorecer o bem ou o mal, a construção ou a destruição.
Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável bênção
que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas
para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.

Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar,
ver sem me escandalizar, e sempre acreditar no bem.
Mesmo na contra-esperança, esperar.
E quando falar, ter consciência do peso da minha palavra,
do conselho, da minha sinalização.
Que as lágrimas que diante de mim rolarem,
pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas,
sejam segredos que me acompanhem até o fim.

E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de
ter vivido para ajudar as pessoas a serem mais felizes.
O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que
não tinha com quem contar para dividir sua solidão,
sua angústia, seus desejos.
Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir
que isso só começa quando a gente consegue
realmente se conhecer e se aceitar.


25 de abril de 2010

Palavras do Mestre!

E disse Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”

Irmãs...

      A Bíblia diz em Provérbios 17:17 “O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão.”
            Somos tão diferentes; temos estilos diferentes, gostos diferentes, religiões diferentes, planos diferentes, opiniões diferentes...mas temos um Deus perfeito, que nos fez sentir uma pela outra a mesma coisa... um sentimento chamado Amor! Sim amor, amor de irmã  que é guiado pela Lealdade e abençoado por Deus... e apesar das diferenças, das discussões, crescemos juntas e com toda certeza, estaremos sempre unidas, nos casamentos, na criação dos filhos e na velhice!! Amo todas e peço ao Senhor que proteja a nossa amizade!!
          

24 de abril de 2010

Moda.


Nossa há quanto tempo não escrevo aqui... Mas vamos ao meu rascunho de hoje!!
Bem, alguns dias atrás eu e a minha amiga Karol fomos prestigiar os desfiles do Park Fashion, o que pra mim a princípio era pra ser apenas dois dias de lazer (sim, isso pra mim é lazer), me proporcionou a ter um ambiente de observação (coisa típica de estudante de psicologia) sem perder o sentido principal do evento que era claro,  de ficar por dentro das novidades da moda, afinal sou uma mulher!Rs...
E cá entre nós, foi muito bom, afinal vi pessoas bonitas, pessoas esquisitas, vi pessoas engraçadas... enfim vi e conheci pessoas diferentes!E ainda contemplei a lindas roupas do momento. Porém durante o evento me lembrei do livro de Zygmunt Bauman a “Modernidade líquida”.
Encontrei esse pequeno trecho a abaixo na internet (infelizmente não sei quem é o autor) e achei muito interessante, pois de certa forma, esse trecho definiu exatamente meu pensamento em relação à moda:
    “A moda é tão poderosa entre as mulheres que elas suportam, em obediência aos seus ditames, os mais terríveis enfados, como as obrigações... A moda agrada quando impressiona, mas o que causa impressão só tem êxito sob a condição de não se afastar demasiado da moda precedente. As fases de transformação são sempre sucessivas, pois a vista lentamente se adapta às novidades, como rapidamente se fatiga das coisas vistas durante muito tempo.”
     Zygmunt Bauman fala no seu livro Modernidade Líquida que é a partir daí protagoniza o mais evidente e nocivo comportamento desta sociedade: o consumo. Propagou-se um comportamento geral de comprar, não apenas produtos e serviços, mas o ato de aquisição fica também evidenciado na busca e anexação de personas do indivíduo e as pessoas que com este se relacionam. Diante disso, esta sociedade é vista e se porta como consumidora, e não mais produtora, não existindo um limite para a busca da faustosidade momentânea, desde que fuja (sendo inexoravelmente capturada) da regra da padronização visual e comportamental, para que os itens que simbolizam a ostentação agora em pouco, pouquíssimo tempo, se tornem itens de necessidade as próprias pessoas que, cada vez mais, deixam de adquirir bens para se entregar, viver para eles.
          Tá, eu sei que Zygmunt Bauman pegou pesado em seus estudos, mas somos obrigados a concordar com as suas palavras que são verdadeiras. Sabendo disso tenho uma visão diferenciada e talvez mais profunda da organização da sociedade e seus complexos atuais, mas definitivamente me vejo como um “sujeito incluído “nessa sociedade, e como tal , AMO CONSUMIR!Rs...