24 de abril de 2010

Moda.


Nossa há quanto tempo não escrevo aqui... Mas vamos ao meu rascunho de hoje!!
Bem, alguns dias atrás eu e a minha amiga Karol fomos prestigiar os desfiles do Park Fashion, o que pra mim a princípio era pra ser apenas dois dias de lazer (sim, isso pra mim é lazer), me proporcionou a ter um ambiente de observação (coisa típica de estudante de psicologia) sem perder o sentido principal do evento que era claro,  de ficar por dentro das novidades da moda, afinal sou uma mulher!Rs...
E cá entre nós, foi muito bom, afinal vi pessoas bonitas, pessoas esquisitas, vi pessoas engraçadas... enfim vi e conheci pessoas diferentes!E ainda contemplei a lindas roupas do momento. Porém durante o evento me lembrei do livro de Zygmunt Bauman a “Modernidade líquida”.
Encontrei esse pequeno trecho a abaixo na internet (infelizmente não sei quem é o autor) e achei muito interessante, pois de certa forma, esse trecho definiu exatamente meu pensamento em relação à moda:
    “A moda é tão poderosa entre as mulheres que elas suportam, em obediência aos seus ditames, os mais terríveis enfados, como as obrigações... A moda agrada quando impressiona, mas o que causa impressão só tem êxito sob a condição de não se afastar demasiado da moda precedente. As fases de transformação são sempre sucessivas, pois a vista lentamente se adapta às novidades, como rapidamente se fatiga das coisas vistas durante muito tempo.”
     Zygmunt Bauman fala no seu livro Modernidade Líquida que é a partir daí protagoniza o mais evidente e nocivo comportamento desta sociedade: o consumo. Propagou-se um comportamento geral de comprar, não apenas produtos e serviços, mas o ato de aquisição fica também evidenciado na busca e anexação de personas do indivíduo e as pessoas que com este se relacionam. Diante disso, esta sociedade é vista e se porta como consumidora, e não mais produtora, não existindo um limite para a busca da faustosidade momentânea, desde que fuja (sendo inexoravelmente capturada) da regra da padronização visual e comportamental, para que os itens que simbolizam a ostentação agora em pouco, pouquíssimo tempo, se tornem itens de necessidade as próprias pessoas que, cada vez mais, deixam de adquirir bens para se entregar, viver para eles.
          Tá, eu sei que Zygmunt Bauman pegou pesado em seus estudos, mas somos obrigados a concordar com as suas palavras que são verdadeiras. Sabendo disso tenho uma visão diferenciada e talvez mais profunda da organização da sociedade e seus complexos atuais, mas definitivamente me vejo como um “sujeito incluído “nessa sociedade, e como tal , AMO CONSUMIR!Rs...


0 comentários:

Postar um comentário